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TI: A retenção é um dos maiores desafios… viva a alegria no trabalho!
Por: Ana Baptista, Chief People Officer Affinity Portugal
Todos sabemos que os últimos anos têm sido bastante desafiantes no mercado tecnológico português que, por consequência, se tornou um activo importante no painel internacional. O primeiro desafio é o acompanhamento 24/7 das novidades tecnológicas, conceitos e mais recentes desenvolvimentos. Quando pensamos em buzz words como IoT, Big Data, gamification ou AI estamos a pensar também em como, repetidamente, somos capazes.
O mercado oscila e exige. Como reflexo de complexas e variadas necessidades, não só disruptivamente tecnológicas mas também nas pessoas, encontrar estas combinações requer mais do que algoritmos específicos. It takes a lot of brains!
A oferta e a procura fazem com que as regras mudem, mesmo durante o jogo. A Consultoria vive das pessoas, mas não existem tantas quanto necessário. Portanto, olhos no marcador: é preciso alterar metodologias de acção e de gestão.
A retenção é um dos maiores desafios. E viva a alegria no trabalho!
Nesse contexto, as organizações despertaram para temáticas de satisfação e bem-estar, motivação, políticas e planos de compensações, para fazer face à já natural rotatividade do mercado. Nós, que somos optimistas, assumimos esta realidade e assinamos “A Lifetime Experience”. Dentro da Affinity, temos confiança nesta trend e adoptámos estratégias “magnéticas” com o dinamismo do mercado. Mas só isto não é suficiente, há mais desafios. Daqueles que nos confirmam o que já sabemos: na nossa zona de conforto, não cresce nada.
A Transformação Digital transforma mesmo
A transformação digital tem sido uma aliada crucial em todo este processo. É fundamental ter uma organização com uma estrutura camaleónica, capaz de agregar a mais-valia da tecnologia com o know-how dos seus talentos.
No caso da Affinity, neste flow incontornável de progresso, acabámos por desenvolver um software que, para além de promover a comunicação entre as mais variadas áreas internas, clientes e fornecedores, permite concentrar tudo num só sistema, à distância de alguns clicks. Com a rapidez de escassos segundos, é possível ter acesso a toda a informação relevante para a gestão e produtividade diária. Esta solução surgiu em resposta à necessidade que tínhamos de automatizar uma série de processos, atribuir alguma inteligência artificial à plataforma que nos ajudasse a tomar decisões e trabalhar um conjunto de dados em tempo real.
A comunicação digital, já por si, instituiu uma nova forma de comunicar. Estreitou relações entre pessoas, empresas e forças produtivas. E este é um caminho sem retorno, para o qual todos temos de estar bem preparados. E estamos.
Universidades, onde se prepara o que há-de vir
Numa análise quantitativa, conseguimos aferir conclusões. Portugal está no top 10 dos países com maior crescimento de trabalhadores tech, como nos revela o estudo desenvolvido pela Atomico, fundo de capital de risco, em parceria com a London Stock Exchange e o European Investment Fund.
Na realidade, várias cidades europeias estão a trabalhar em simultâneo para ser apetecíveis ao investimento de empreendedores. E este é um movimento onde temos tudo para sobressair. Lisboa é já um dos hubs mais atraentes da Europa. E é em Portugal que se combina brilhantismo tecnológico com um profundo conhecimento da indústria e dos serviços, começando nas nossas Universidades.
Há várias estratégias que possibilitam a integração de recém-licenciados em inúmeras linguagens e projectos. Uma das que a Affinity mais defende é a orientação de pessoas formadas noutras áreas (engenharias civil, biomédica, física e outras) e que, integradas na nossa software house, representam uma mais-valia para projectos específicos com know-how comum entre as tecnologias e as áreas de negócio da solução em desenvolvimento. O futuro não começa amanhã e nós já sabemos disso há muito tempo.
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